sábado, 5 de outubro de 2013

Carro de Malandro- Tribo da Periferia

Refrão:
Carro de malandro,
Carro de malandro,
Carro de malandro intima quando vira a quina.
Carro de malandro,
Carro de malandro,
Carro de malandro intima quando vira a quina.

Carro de malandro, versão full, tela os bruto,
Intima "de com força" aí que os bico fica mudo,
Nós lá de bonezão, mó xaveco no subúrbio,
Murisoca tá bolado e quando vira a quina é susto,
Dez horas da noite, diplomata na rua,
Neon no painel, talismã no porta-luva,
Na taça um contreal, pelo amor, na moral,
Nos bazuca o rap grita e as piriga paga um pau, vê,
Que nem expresso, underground, arrisque,
Boyzim da classe nobre, lá de civic e uísk,
Nós tem seis boca, tem chevet astucioso,
Aqui é carro de malandro, caravana cabuloso,
Na rua é o comboio em ritmo febroso,
Sobe e desce no morro e os polícia de bozo,
Um bico na br, pois da blitz nós não passa,
O doca tá em cima, liga o som que não dá nada.

Refrão:
Carro de malandro,
Carro de malandro,
Carro de malandro intima quando vira a quina.
Carro de malandro, 
Carro de malandro, 
Carro de malandro intima quando vira a quina.


Carro de malandro intima quando vira a quina,
Indubitavelmente pelas ruas da perifa,
Os marafa acende um beck, na quadra rola um rap,
De porta-mala aberto anima o racha dos muleque,
Firmeza aí, ó, nos beco só dá nós,
Na quina do sigilo é só apagar os faróis,
Disposição de sobra quem vê na madruga corre,
Em toca de aranha murisoca não dorme,
Em carro de malandro comédia não tem carona, no trajeto,
Da quilombo DF até minha goma, sempre esperto,
No meio dos polícia nós disfarça, só no sapatinho, pá, fazendo graça,
Camufla com a mina no banco carona é mato,
Na porta do colégio quem tá no corre tá ligado,
Febrozo assim como o pôr-do-sol avermelhado,
É que nem os olhos de Bob na balada de sábado,
Farol desligou, parou, abriu as quatro,
O polícia a paizana, no boteco grilado,
Também quatro vagabundo cabuloso, ó as prata,
Malandro é malandro e quem não vinga desembaça.

Refrão:
Carro de malandro,
Carro de malandro,
Carro de malandro intima quando vira a quina.
Carro de malandro, 
Carro de malandro, 
Carro de malandro intima quando vira a quina.


Bote dos bruxo, na madruga nós trincou,
Passou batido quando o polícia gritou:
"ali é carro de malandro, pega, pega, ó lá, quem é?"
Mas através do fumê nem dá pra vê os boné,
Pega, pega o seis boca na BR quero é ver,
Passa é mal, paga um pau, quando o motorzão tremer,
Dá nada,
Dez minuto da quebrada tamo em casa,
Para no "beijo na boca" e desce uma gelada,
Só na adrenalina, quem é, os cu corre,
Nós tamo aí, amanhã mais um porre,
Só de rolê, paga um pau se não correr,
De "boinha" é claro, tô ligado que o bom é viver,
Não fiz por mal, passa a bola, que já era,
Intima quando vira a quina é só carro de favela.

Refrão:
Carro de malandro,
Carro de malandro,
Carro de malandro intima quando vira a quina.
Carro de malandro, 
Carro de malandro, 
Carro de malandro intima quando vira a quina.





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